segunda-feira, 21 de junho de 2010

O SAGRADO FEMININO

No momento as estatísticas revelam que a participação das mulheres no campo empresarial aumenta consideravelmente em diversos países do mundo, inclusive no Brasil. Ao mesmo tempo constata-se também uma busca maior pela espiritualidade e pelas tradições ancestrais. Parece que a psicologia não está oferecendo respostas às mudanças na vida das mulheres.

É verdade que, na luta pela emancipação, um grande número de mulheres foi seduzida pelo brilho enganador das conquistas materiais que a igualdade lhes proporcionou. Mas, também é verdade que uma vez conquistada a liberdade, o estudo e o direito ao trabalho, começou também um processo de evolução que não pára de crescer e se expandir.

Hoje se pode afirmar que não é mais a igualdade, mas a diferença, que mobiliza os anseios de uma mulher. Este é um momento em que ela se volta para aquilo que lhe é intrínseco, para sua essência feminina, para seus valores fundamentais. É nesse momento também que vem a grande frustração. Porque não é na moda nem na mídia que ela encontra as respostas sobre si mesma. Também não é nos livros de psicologia ou psicanálise que encontra o que procura. Neles encontra, sim, muitas patologias que lhe são atribuídas: histeria, mulher fálica, com inveja do pênis, não-castrada, sem Lei, narcísica, mascarada, e muitas outras doenças mais.

Em lugar algum encontra o referencial de força, de garra, da guerreira que sabe que possui em seu interior. Em nossa cultura quase não existem modelos que falam de sua sabedoria inata, ou de sua capacidade de administrar, de governar, ou ainda de sua criatividade ilimitada. Ou seja, onde se encontra o protótipo da mulher saudável, inteira e plena?

Porém, nem tudo está perdido. No alvorecer das últimas décadas, algo mudou o perfil da mulher Amélia e nasceu uma nova mulher; uma mulher capaz! Capaz de fazer a revolução, de mudar a cultura, de fazer uma nova história, desmistificar e construir uma nova visão do mundo sobre um olhar mais apurado e multidirecionado. 
Salavioleta.blogspot.com (adaptado)

O ciúme é uma forma de amor?

O ciúme é inerente ao ser humano, mas não deve ultrapassar o limite do permitido numa relação. O normal em um relacionamento é que o ciúme agregue preocupação e proteção à outra pessoa. Muitos acreditam que apesar de ser negativo, o sentimento é de grande importância. Afinal, a ausência do ciúme também é preocupante, pois pode ser um indício de que o amor está se perdendo.

No código internacional de doenças CID-10 e no DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais - Quarta Edição, o ciúme é classificado como transtorno delirante na subdivisão de ciúme.

Quando o ciúme passa do aceitável para o patológico?

O desejo desenfreado de controle e dominação, especialmente de ter a posse da outra metade, pode denotar uma patologia e se identificada desde o início, pode evitar uma série de percalços pelo caminho. Há como os casais evitarem muitos dissabores na relação, mas para isso é preciso que ambos fiquem atentos a pequenos sinais ou a sua própria história amorosa.

O (a) companheiro(a) que já tenha passado por experiência da traição no relacionamento passado, certamente trará consigo mais desconfianças e temerá sofrer novamente na relação atual.

Se houver inclinação para o ciúme exagerado evoluir para uma patologia, viverá numa eterna tortura pessoal, tudo em função de sua compulsão. Cabe ao casal enfrentar a situação de forma unida e jamais dar margens a desconfianças.

O ciúme anormal desencadeia desde a agressividade simples (verbal), podendo partir para a agressividade bruta ou corporal. Quem desenvolve esse tipo de ciúme, muitas vezes, tem desestrutura do ego, em função de baixa auto-estima e autoconfiança extremamente comprometidas.

O exagero no ciúme também pode ter origem de uma patologia psicológica Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Gerando conflitos internos como, por exemplo, achar que está sendo traído. Mediante esse comportamento, começar a perseguir sua companheira (o) e desenvolver compulsão pela averiguação da traição ou não.

O ciúme difere quanto ao amor e a paixão?

O ciúme no amor tende a ser mais normal e controlável, indo a índices aceitáveis de controle e adaptação (no caso da perda). Já na paixão, o ciúme é perigoso e descontrolado. Não possui bases para o diálogo e pode se tornar, em alguns casos, letal.

Em função dessa atitude, pode desencadear um comportamento de agressividade, envolver rivais imaginários, agir de maneira irracional e realizar atitudes impensadas, podendo gerar conseqüências drásticas.

No ciúme considerado normal, há uma intenção consciente, existe o diálogo, sobriedade e principalmente, segurança. Já no ciúme patológico, há desejos inconscientes, como raiva, vingança e até sentimentos de revolta, humilhação e insegurança. Motivados pelo complexo de inferioridade, pode desencadear atitudes extremas, chamadas de crimes passionais.

Fonte: Revista Dieta e Saúde

terça-feira, 1 de junho de 2010

Agora, o CRM já pode ser inaugurado

Aconteceu nos dias de 24 a 28 de maio/2010, na capital baiana, a capacitação das técnicas da equipe do Centro de Referência da Mulher. O evento foi promovido pela Secretaria de Promoção da Igualdade –SEPROMI/SPM. O CRM ainda não tinha sido inaugurado porque a equipe precisava passar por uma capacitação oferecida pelo Estado. Agora, a equipe já está preparada e o CRM já pode ser inaugurado. Basta para isso, o agendamento de uma data oportuna. Contudo, o CRM já pode fazer atendimentos mesmo antes da inauguração.
 Durante o curso foi explanado diversos assuntos, todavia, todos relativos a gênero, igualdade racial, respeito às diferenças, o cuidado que deve ser dispensado às mulheres fragilizadas, atendimento pessoal individual e coletivo, normas técnicas, articulação da REDE de atenção à Mulher, bem como tratamento especializado às vítimas de violência doméstica e familiar. Também foi feito visita ao Centro de Referência Loreta Valadares, que é referencial para toda a     Bahia.

O próximo passo será a pactuação com os Municípios do Território para a adesão do consórcio de políticas para as mulheres. O prefeito, Paulo Batista Machado, juntamente com sua equipe, já está trabalhando a articulação territorial.




As fotos postadas foram feitas durante a capacitação em Salvador-Ba.  Na segunda foto: Equipe CRM de Senhor do Bonfim, na terceira foto a Coord. Sepromi falando.
  
 A foto ao lado à direita (olhando da direita para a esquerda):

  • Lígia (Coord. Sepromi - Superintendência da Promoção da Igualdade),
  • Maria José (Coord. do Centro Territorial de Referencia "Mãe Sulinha" - Senhor do Bonfim-BA),
  • Valdeci Nascimento (Superintendente Sepromi) e 
  • Fabiana Coord. Sepromi).
                                                        
 
 Na sequência, a última foto: Equipe do Centro de Referência Loreta Valadares-Salvador-BA.


Tomemos para nós a frase de Loreta Valadares, militante da causa das mulheres, quando disse: "Quando eu for, se eu me for, vão até aonde eu não fui".