sábado, 27 de novembro de 2010

CTRM é contemplado com veículo neste 25 de novembro

O Centro territorial de Referência da Mulher "Mãe Sulinha", através da Prefeitura Municipal de Senhor do Bonfim/BA, é contemplado neste 25 de novembro com um veículo Ecosport de Placa NTN 3221. A doação tem por objetivo auxiliar nas políticas de enfrentamento à violência de gênero e está destinado ao uso exclusivo em serviço.

A ceremonia aconteceu no Hotel Fiesta em Salvador nesta última quinta-feira, dia 25/11/2010 à 16:30min. Fizeram-se presentes no evento vinte e duas (26 ) representantes de Estado de todo o Brasil, acrescido das presenças do Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner e a Ministra Nilcéia Freire. Também estava presente Harold Robinsom, representante das Nações Unidas dos Direitos Humanos.

Durante o ato ceremonial, a Secretária Nacional de Política para a Mulheres, Maria Aparecida, apresentou o Balanço Geral da pasta e disse que o Brasil cresceu 161% nos 8 anos do Goveno Lula no avanço a estas políticas.

Senhor do Bonfim faz parte desta estatística e tem a honra de ser parte. Tanto assim é, que acaba de receber um veículo Ecosport plotado de placa policial NTN 3221 para uso exclusivo do Centro de Referência da Mulher.

Duante o evento foi prouzido plano de trabalho para o ano e 2011. A coordenadora do Centro de Referência da Mulher - Mãe Sulinha - a senhora Maria José Ferreira Alves, apresentou o plano de Ação confecionado.

Nós que compomos a equipe CRM estamos felizes e agradecemos a todas as pessoas que de forma direta e indireta nos ajudaram e continuam lutando pelo fim da violência contra as mulheres.

Parabéns, Bonfim! Parabéns mulheres de todos os municípios do Território Piemonte Norte do Itapicru.

Nós temos o direito de sermos donas de nossas próprias vidas!








Eliminar a violência contra as mulheres é foco deste 25 de novembro

Casamentos forçados, mutilação genital, abuso e violência sexual, alvo do tráfico de pessoas para exploração sexual, agressões verbais, morais e físicas. Estas são algumas das situações vividas por mulheres, desde meninas até a idade adulta, em vários países, continentes e culturas. Para a Anistia Internacional a causa para essa violência é única: a simples discriminação por ser Mulher!

Por causa desta realidade geral e de casos específicos como o das três irmãs Mirabal, ativistas políticas da República Dominicana, que foram assassinadas por ordem do então governo autoritário de Rafael Trujillo, em 1961, é que a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu, em 1999, o Dia Internacional da eliminação da violência contra a mulher, celebrado em 25 de novembro.

A data é uma oportunidade para que organizações sociais, movimentos e demais entidades em todo o planeta realizem atos para dizer Não à Violência de gênero e conscientizar a população sobre esta violação - e porque não perseguição - de direitos.

Para a Agência das Nações Unidas para educação, ciência e cultura, Unesco, a violência contra mulheres já atingiu "proporções epidêmicas", uma vez que já foi constatado que uma em cada três mulheres no mundo, já foi vítima de agressão física, de maus tratos ou manteve relações sexuais forçadas. A diretora geral da Unesco, Irina Botoava, declarou que este tipo de violência é uma "violação inadmissível" dos direitos e liberdades fundamentais das mulheres.

Para celebrar a data neste ano, a Unesco elaborou uma semana de eventos em diversos países. Na França, país sede da agência, haverá uma conferência com a temática "A mulher, a água e o desenvolvimento sustentável na África".

No Chile, a Anistia Internacional convocou os meios de comunicação do país para participarem do ato público "Os direitos das mulheres são direitos humanos", que aconteceu na República com Salvador Sanfuentes, no Metrô República. Durante o ato público foram realizadas mesas de discussão abordando temas como violência intrafamiliar, mulheres em conflitos armados, direitos sexuais e reprodutivos e a situação das mulheres migrantes.

Estima-se que 35% das mulheres chilenas sofram violência dentro da família e, a cada semana, pelo menos uma delas é assassinada por seus companheiros ou ex-companheiros. Já no México, a violência contra as mulheres, entre 15 e 44 anos, tem causado mais mortes e deficiências do que o câncer, a malária, os acidentes automobilísticos e a guerra juntos, segundo estimou o Banco Mundial.

A diretora do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher, Unifem, para o México, América Central, Cuba e República Dominicana, Ana Güezmez García, afirmou que, de 135 países sem guerra, o México encabeça a lista em matéria de feminicídios.

No Brasil, o Dia Internacional da eliminação da violência contra a mulher será celebrado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), do Governo Federal, na cidade de Salvador, na Bahia. Segundo dados da instituição, o serviço especializado para mulheres no país aumentou em 161%, nos últimos 7 anos, mas, ainda são poucos os serviços de responsabilização e educação do agressor, com apenas 12 unidades para atender todo o país.

Para ressaltar a maneira como as mulheres são tratadas, a diretora da Unifem recordou que dois terços da população analfabeta no planeta, é composta por mulheres. Elas ainda fazem parte dos 70% de pessoas que sobrevivem com menos de um dólar por dia. A população feminina também recebe uma remuneração de 20 à 50% menor que a dos homens, e são também as mulheres os principais alvos do tráfico de seres humanos, representando 79% das vítimas deste crime.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Dia Internacional pela Não Violência Contra a Mulher

Dia 25 de novembro será marcado por grande show e ato público de reafirmação do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres

No dia 25 de novembro é celebrado o Dia Internacional pela Não Violência Contra a Mulher. Este ano, Salvador será palco da programação nacional, realizada pelo governo federal, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), em parceria com a Secretaria de Promoção da Igualdade do Estado da Bahia (SEPROMI). A programação em celebração à data terá início às 16h, no Hotel Fiesta (Itaigara), quando os governos federal e estadual reafirmarão o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, pautado pelo Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM), que definiu o Estado como o principal responsável no enfrentamento daquele tipo de violência.

Durante a solenidade, a ministra da SPM, Nilcéa Freire, apresentará um balanço sobre os avanços promovidos pelo governo federal, em parceria com os governos estaduais, até o momento. Vinte e quatro estados brasileiros já aderiram ao Pacto, exceto os do Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “A violência contra as mulheres não é apenas uma questão das mulheres, mas sim de toda a sociedade. Com o Pacto, os governos federal, estaduais e municipais têm responsabilidade pública no enfrentamento a essa violência”, disse Nilcéa Freire.

Na ocasião, serão entregues, pelo governador Jaques Wagner, 22 carros para prefeituras de municípios baianos para auxiliar no combate à violência de gênero. Estarão presentes autoridades locais e nacionais.

Rede de Atendimento - Dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres revelam que o número de serviços especializados aumentou em 161% no período entre 2003 e 2010. Atualmente, existem 889 serviços especializados - 464 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, 165 Centros de Referência de Atendimento à Mulher, 72 Casas-Abrigo, 58 Defensorias Especializadas, 21 Promotorias Especializadas, e 12 serviços de responsabilização e educação do agressor. No que se refere à Justiça, foram criados - após a promulgação da Lei Maria da Penha - 89 juizados especializados/varas adaptadas de violência doméstica e familiar. É importante notar que, além da criação, muitos recursos têm sido investidos para o/a reaparelhamento/reforma das Delegacias Especializadas, de Centros de Referência de Atendimento à Mulher e de Casas-Abrigo.

"Por Uma Vida Sem Violência"- Como a música é uma poderosa força de engajamento, a celebração da data se encerra com o show "Por Uma Vida Sem Violência II", protagonizado pela cantora Margareth Menezes, na Concha Acústica do TCA, a partir das 18h30. A ideia é celebrar as conquistas e reafirmar a necessidade de uma evolução sociopolítica e cultural de valorização da mulher.

A abertura do evento fica por conta do grupo “A Mulherada”, “Samba de Moça” e de Tonho Matéria. Em seguida, será a vez da cantora Margareth Menezes abraçar esta causa. "Acho extremamente importante termos um dia mundial de não-violência contra a mulher porque isso é algo que precisa ser definitivamente extinto da sociedade. Qualquer tipo de violência é um absurdo.", afirma Maga, a diva do afropop. "É uma data que precisa mesmo ser lembrada. Eu, como artista, como mulher, me sinto muito honrada em ter sido convidada para me apresentar num evento dessa importância".

A primeira edição do ato show “Por Uma Vida Sem Violência” foi comemorada no dia 25 de novembro de 2007, no Canecão (RJ), em alusão a um ano da Lei Maria da Penha. As músicas tinham a mulher como tema. As estrelas da noite foram Alcione, Margareth Menezes, Elba Ramalho, Lenine, Vander Lee, Tony Platão, André Ramiro e Fred Milianti, Rosemary, dos grupos Moinho e As Chicas.

Assessoria de Comunicação - Secretaria de Politicas para as Mulheres

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Campanha 16 dias de ativismo na UNEB pelo fim da violência contra a mulher

A “Campanha de 16 dias de ativismo na UNEB pelo fim da violência contra as mulheres: a multicampia em ação” é um evento de natureza interdisciplinar, organizado pelo Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidade Diadorim (NUGSEX/DIADORIM), que reflete diálogos possíveis entre a Universidade, os Movimentos Sociais e o Estado sobre a questão da violência contra as mulheres em suas múltiplas dimensões interseccionais. Essa ação está articulada à campanha internacional intitulada “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”, que este ano completa 18 anos de existência, consolidando-se como a mais importante estratégia de sensibilização e mobilização da sociedade no tocante a essa problemática.

Objetivos:

Promover o debate sobre:

• As múltiplas faces da Violência contra as mulheres;

• Situação de violação dos direitos das mulheres homossexuais;

• Ações de enfrentamento à lesbofobia, ao racismo e a outras formas de violência contra as mulheres;

• Favorecer a construção de espaços de diálogo e parcerias interdisciplinares na defesa da Livre Orientação e Expressão Sexual como Direito Humano;

Em parceria com a entidade carioca “Maria Filipa” foi realiza a exposição O que eles levam no peito, uma mostra de camisetas temáticas, constando frases que evidenciam a violência verbal contra as mulheres. A exposição teve seu primeiro momento na Biblioteca Central do Campus I, seguiu para o campus de Conceição do Coité e finalizou na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, em Salvador. Ao todo, milhares de pessoas que transitaram nestes espaços puderam tomar consciência deste tipo de violência.

Outras relevantes ações da Campanha foram:

As ações:

MESAS-REDONDAS: As mesas-redondas compostas por 3 (três) participantes-expositor@s e um coordenad@r para organizar a exposição e mediar o debate, com duração total de 120 minutos. As mesas foram realizadas nos Departamentos onde estão lotad@s @s docentes envolvid@s no evento, assumindo especificidade particular em cada localidade.

OFICINAS: Foram realizadas duas oficinas:

Oficina de Capacitação de Lideranças na Luta contra a Violência contra as Mulheres, envolvendo membros das diretorias de mulheres dos sindicatos da Construção Civil, das Empregadas Domésticas e dos Comerciários, tendo por foco às múltiplas faces da violência contra as mulheres no ambiente de trabalho;

Oficina de Capacitação de Professor@s da Rede Pública Municipal de Salvador, voltada à instrumentalização do corpo docente das escolas municipais para a discussão do movimento nos espaços de ensino.

As oficinas, foram coordenadas por docentes da UNEB, contando com especialistas de outras instituições. A metodologia da oficina compreendeu as etapas de interação, reflexão e produção. O produto realizado nas oficinas foi exposto à comunidade.

EXPOSIÇÃO: Mostra de camisetas que expressam a representação popular sobre o universo feminino, contendo dizeres depreciativos com relação à condição da mulher no cotidiano da urbis. A mostra foi organizada pela ONG Maria Felipa – RJ.

MURAIS: O evento se articula ao Sistema de Biblioteca da UNEB (SISB/UNEB), que irá atuar como elemento de difusão em todos os campi da Instituição no tocante a divulgação da campanha, bem como na organização de mostras de filmes e na elaboração de murais informativos sobre a temática.

A ENERGIA DAS PALAVRAS

O som viaja pelo ambiente através de ondas, se por um acaso estivéssemos no espaço, acima da atmosfera da terra, onde existe o vácuo, sem o ar para transportar estas ondas, o som poderia ser produzido da mesma forma, mas ele não se expandiria através do espaço.

Isto acontece porque quando produzimos um som através de nossa fala, para que alguém possa escutar o que estamos falando é necessário que haja o ar, sem ele não poderíamos nos comunicar através da fala.

Nossas cordas vocais vibram para que seja produzido o som da fala através do choque com o ar criando ondas que vão viajar pelo ambiente em todas as direções.

Existe uma energia que parte das cordas vocais e é transferida para o ambiente através das ondas sonoras, esta energia além de ser física, no plano físico da matéria, ela também se estende no plano espiritual.

Se você falar a palavra, “amor”, e pensar no amor como uma coisa boa em sua vida, esta palavra vai ser carregada de energias boas que através de seu pensamento em seu cérebro, no sistema nervoso de seu corpo, partirá uma ordem de impedância já apropriada para o sentimento que você está tendo. Desta forma seus neurônios definirão a suavidade de sua voz, a velocidade em que suas cordas vocais emitirão este som para que quem estiver ouvindo receba e entenda seus sentimentos.

A palavra, “amor”, dita desta maneira vai carregar consigo através do ar do ambiente as energias que você produziu, quem estiver escutando vai receber junto com as ondas sonoras as energias que acompanham esta palavra.

Estas energias darão muitos significados e pensamentos a palavra amor, mas se a mesma palavra for dita com um sentimento de repulsa ou mágoas, o som da palavra vai ser igual, mas suas energias serão diferentes, o timbre de voz muda e se torna mais áspero aos ouvidos, junto com as ondas sonoras virão energias negativas a nosso organismo e nosso espírito.

Um simples, “oi”, que você diz para alguém expõe muitos sentimentos e pensamentos, através de uma sensibilidade que nós temos naturalmente junto com o nosso desenvolvimento espiritual, nossa mediunidade se torna um fator essencial para que nosso espírito saiba antecipadamente o que alguém que diz um simples, “oi”, está querendo, se está com boas ou más intenções, se é uma pessoa de confiança, se é verdadeira ou falsa.

Nossas palavras vem de dentro de nosso coração quando somos verdadeiros com as outras pessoas, o som que emitimos e entendemos como fala, foi desenvolvido no limiar da evolução humana, quando vivíamos em cavernas a milhões de anos, nossa comunicação era simples, não existia a escrita nem a ortografia, ninguém escrevia e nem tinha inteligência para associar alguma palavra a algum sentimento.

Nossa casa deve ter um ambiente saudável, os integrantes de uma família devem ser sinceros uns com os outros, cada um se colocando no lugar do outro e tentando compreender suas razões para as atitudes que consideramos estranhas.

Do mesmo modo que os filhos precisam de serem compreendidos, os pais também precisam, cada ser humano é único e portanto pensa de maneira diferente.

O amor deve respeitar o espaço do ser amado, nunca devemos anular a quem nós amamos, todos nós temos a necessidade de sermos quem somos, se estamos tristes ou alegres, preocupados, não precisamos fingir e nem esconder.

Um lar tem a mistura de energias de seus moradores, a partir do momento em que cada um tem seu espaço, cada um tem o seu valor, sua função dentro da convivência mútua, as coisas começam a melhorar no sentido de relacionamento familiar, se em casa começa a ficar tudo bem, o ambiente externo também melhora.

Portanto, amemo-nos! Amai-vos uns aos outros!