segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

MULHER É PRA SE CUIDAR!

A campanha MULHER É PRA SE CUIDAR! chega pela necessidade de sensibilizar a sociedade sobre a situação alarmante da violência contra as mulheres, visando a garantia dos seus direitos. De acordo com o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, só no último ano, 326.693 queixas foram registradas por mulheres agredidas em todo país.

A instituição do Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, é um marco histórico para dar visibilidade à violação dos direitos cotidianamente enfrentada pelas mulheres. Muitos foram os avanços e conquistas já alcançados a partir dos movimentos de mulheres e feministas, mas ainda há muito o que avançar na promoção da equidade de gênero, raça/etnia e de uma vida sem violência para todas as mulheres.
Neste ano, o 8 de Março tem ainda um grande aliado, o Carnaval! Conclamamos a imprensa a se aliar na luta pelo fim da violência contra as mulheres, levando informações para o público, na tentativa de promover a sensibilização de toda sociedade para a questão. Com todas as vozes e todas as cores, a Campanha MULHER É PRA SE CUIDAR! ganha força e contribui para que as mulheres e a sociedade tomem conhecimento dos seus direitos e lutem por ele.

Nesse carnaval diversas ações estarão sendo promovidas para educar e sensibilizar a sociedade. Vista a sua camisa Lilás e caia na folia. Doe apoio.

A campanha MULHER É PRA SE CUIDAR! é promovido pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, Voluntárias Sociais e tem o apoio do Tribunal de Justiça da Bahia e do Conselho Nacional de Justiça.

Para saber mais detalhes é só acessar o site da campanha


No PORTAL estão disponibilizados os números 180 da REDE DE ATENDIMENTO A MULHER, o 0800 284 2222 do VIVER - Serviço de Atenção a Pessoas em Situação de Violência Sexual - e outros números da REDE onde mulheres, homens e toda a sociedade podem acionar em caso de ser vítima ou testemunha de violência contra a mulher.

QUEBRE O CICLO DA VIOLÊNCIA. DENUNCIE! INFORME!

Texto extraído do site do Tribunal de Justiça da Bahia. Cedido gentimente por Sandra Virgínia P. Evangelista

Acesse:

WWW.MULHEREPRASECUIDAR.COM.BR

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Parabéns para a aniversariante Magaly

Amanhã dia 18 de fevereiro de 2011, a Assistente Social, Magaly, completa mais um ano de hitórias e de lutas.

À amiga e colega de trabalho, todo o nosso apoio e carinho!

De: Equipe CRM

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

AMBIENTES COLABORATIVOS

Todo tipo de ambiente influencia em nosso desenvolvimento: para melhor ou para pior. A diferença é se o ambiente é colaborativo (positivo) ou nocivo (negativo).

Vamos ao detalhe. No ambiente nocivo, temos a falta de regras claras, o excesso de vaidade e ciúmes em relação a resultados (aparentes) e praticamente uma barreira em relação ao desenvolvimento de ações e soluções práticas. Em todo esse ambiente impera a sensação de permissividade perversa, onde o que importa são ações isoladas de alguns em detrimento de ações conjuntas e de melhoria para todos.

Já dentro de um ambiente colaborativo, temos o desenvolvimento do que chamamos de melhores práticas, que são as ações positivas. Mas o que é uma ação positiva? Simples, caríssimos gafanhotos, são nossas atitudes em prol dos outros. Podemos chamar de serviço. Servir para ser servido. Fazer para o outro aquilo que gostaríamos que fizessem para nós.
(...)
Agora, como desenvolver nossas capacidades dentro de um ambiente nocivo? Como passar pelo turbilhão de barreiras que são impostas dentro de um ambiente sem regras claras, sem direcionamento a resultados, sem gestão? Onde é permitido que indivíduos usem de trapaça, de fofoca, de práticas espúrias? Onde se tenha uma verdadeira quadrilha voltada à manutenção desse tipo de ambiente?

 Simples. Passe a observar o ambiente. As pessoas. Veja como elas estão perdidas mesmo com tarefas determinadas. Muitas simplesmente não cumprem o planejado, se acham “intocáveis” por diversos motivos. A tarefa que você deverá desenvolver será a pura e simples observação. Analise cada pessoa em relação ao que diz versus o que faz versus o que escreve. Saiba que ninguém mantém um personagem por muito tempo. Essas características, uma vez analisadas, vão lhe garantir novos aprendizados. Como “não fazer” tal coisa. Como “não agir” com as pessoas. E por aí vai.

Saiba que o ambiente positivo será sempre menos cansativo que o nocivo. No nocivo, gastamos energias vitais em observar as pessoas, em observar o ambiente, em elucubrar [sobre] o que poderá nos prejudicar, etc. No positivo, colaborativo, essa energia vital será gasta em tarefas nobres, como o desenvolvimento de um novo produto, no desenvolvimento de um novo estagiário. Garanta agora o início de um bem-estar a mais para você. Comece com um simples “bom-dia” quando chegar ao trabalho ou até quando acordar, com as pessoas de casa. Problemas existirão sempre, mas só se manterão se não tiverem solução.
[...]
Então, a melhor forma de agir será sempre com o foco em servir: servir para ser servido.


ANUNCIAÇÃO, Marco. Ambientes colaborativos.



Disponível em: .


Acesso em: 3 mar. 2008. (Adaptado


Matéria cedida gentilmente por José Gonçalves (Poeta).
A foto acima e de José Gonçalves e Maria José.

CIÚMES

Por sua natureza e seus efeitos, o ciúme se aproxima da inveja. Porém, entre ciúme e inveja permanecem algumas diferenças. Na inveja, sentimos que outros possuem um bem que desejamos para nós, enquanto no ciúme defendemos um bem que julgamos nosso e que não desejamos ver partilhado com outrem.

Ciúme é comparação. Fomos ensinados e condicionados a comparar. Ciúme é o subproduto do condicionamento da comparação. De outra maneira, se você deixa de comparar, o ciúme desaparece. Você não se compara com os pássaros, com os rios, com as montanhas; você só se compara, apenas com os seres humanos, porque você foi condicionado a só se comparar com os seres humanos.

A comparação é uma atitude muito tola, porque cada pessoa é única e incomparável. Uma vez que esse entendimento se estabelece em você, o ciúme desaparece. Cada um é único e incomparável. Você é apenas você mesmo: ninguém nunca foi como você, e ninguém nunca será como você. E você também não precisa ser nenhum outro.

Um grupo de galinhas estava no quintal quando uma bola de futebol passou por sobre a cerca e caiu no meio delas. Um galo chegou gingando, estudou-a, e então disse, "Não estou reclamando garotas, mas vejam o trabalho que eles estão fazendo no vizinho ao lado".

Por causa do ciúme criamos um ciclo vicioso de desejo do que é alheio e nos tornamos muito medíocres e artificiais: fingimos ser o que não somos e que jamais seremos, Imitamos os outros e competimos com nós mesmos. Desenvolvemos um personagem fraco, fictício, capaz de ser substituído por qualquer protagonista imediato. A tristeza e a baixa autoestima são as principais companhias nas horas de reflexão.

A pessoa ciumenta vive num inferno mergulhado em tesouros obscuros, impossibilitados da saciedade. Pare de comparar e o ciúme, a mediocridade e a falsidade desaparecem. Só você só pode deixar os seus tesouros íntimos começarem a crescer; não existe outra maneira. Cresça, torne-se um individuo mais autêntico. Ame e respeite a si mesmo do jeito que você é. Sejamos como as crianças que constróem seu próprio castelo e acreditam no potencial da sua obra.

Portanto, acredite em você mesma e não deseje o que não lhe é afável.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Centro Mãe Sulinha fará cine-debate na quarta-feira, 16

O Centro de Referência da Mulher (Mãe Sulinha) anuncia e convida todas as mulheres bonfinenses, vitimas ou não de violência, para assistir projeções apropriadas e participar de uma tarde de cine-debate. Violência doméstica e familiar estarão no foco das mulheres. Também estarão no encontro profissionais psicólogos, advogados e assistentes sociais capacitados pela Secretaria de Promoção da Igualdade.  O cine terá por objetivo a informação correta sobre violência doméstica, de forma descotraída e particitiva.

Informar para educar: dever de todos nós!

Quando? Próxima quarta-feira, dia 1616/02/2011

O horário? As 14h00

O local? Praça Juracy Magalhães, 6, ao lado da Catedral de Bonfim.

O Mãe Sulinha funciona de segunda à sexta, das 8h ás 12h00 e à tarde das 13h30 ás 17h30 no local acima.

Tel: 3541.4041 / 3541.5574. E o 180 (Central de Atendimento em Território Nacional).

Endereços eletrônicos: mulhercrm@hotmail.com e Blog: centrodereferenciadamulher.blogspot.com


Governo Cuidando da Nossa Gente


Assessoria de Comunicação Social

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O TOQUE BONFINENSE NA TRANSMISSÃO DE CARGO DO SECRETÁRIO CARLOS BRASILEIRO

Trajando um moderno terno cinza e gravata vermelha, o Secretário Carlos Brasileiro recebeu da então secretária Arany Santana o cargo de Secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza. A transmissão se deu no auditório da Fundação Luis Eduardo Magalhães, Centro Administrativo, e foi presidida pela Chefe da Casa Civil Dra. Eva Schiavon, representando o governador Jaques Wagner. Compuseram ainda a mesa o Deputado Federal e Secretário de Planejamento Zezéu Ribeiro, a Presidente da Defensoria Pública Dra. Teresa Cristina, o Secretário de Relações Institucionais Cesar Lisboa, o Prefeito de Senhor do Bonfim Paulo Machado, a ex-=secretária Arany Santana e o Secretário Carlos Brasileiro.

Em seu discurso, Carlos Brasileiro reiterou o seu compromisso, em sua biografia, com o Desenvolvimento Social, ressaltou a importância do trabalho em conjunto com técnicos e colegas de secretaria e arrematou que a convocação feita pelo Senhor Governador do Estado o obrigava a ser tão bom ou melhor que os secretários que o antecederam. Destacou o campo de atuação da SEDES, relativo a programas de inclusão social, Centros Sociais Urbanos, Creas, Cras, Bolsa Familia, Segurança Alimentar e outros.

Compareceram ao ato dezenas de deputados federais e estaduais, secretários de governo, técnicos e convidados especiais. O toque bonfinense se fez presente com a animação do Trio Alvorada e do Samba de Lata de Tijuaçu.

Por: ASCOM
O CRM estava lá!

É Presidenta, Sim!

O Brasil ainda está longe da feminização da língua ocorrida em outros lugares. Dilma Rousseff adotou a forma “presidenta”, que assim seja chamada.

Se uma mulher e seu cachorro estão atravessando a rua e um motorista embriagado atinge essa senhora e seu cão, o que vamos encontrar no noticiário é o seguinte: “Mulher e cachorro são atropelados por motorista bêbado”. Não é impressionante? Basta um cachorro para fazer sumir a especificidade feminina de uma mulher e jogá-la dentro da forma supostamente “neutra” do masculino. Se alguém tem um filho e oito filhas, vai dizer que tem nove filhos. Quer dizer que a língua é machista? Não, a língua não é machista, porque a língua não existe: o que existe são falantes da língua, gente de carne e osso que determina os destinos do idioma. E como os destinos do idioma, e da sociedade, têm sido determinados desde a pré-história pelos homens, não admira que a marca desse predomínio masculino tenha sido inscrustada na gramática das línguas.

Somente no século XX as mulheres puderam começar a lutar por seus direitos e a exigir, inclusive, que fossem adotadas formas novas em diferentes línguas para acabar com a discriminação multimilenar. Em francês, as profissões, que sempre tiveram forma exclusivamente masculina, passaram a ter seu correspondente feminino, principalmente no francês do Canadá, país incomparavelmente mais democrático e moderno do que a França. Em muitas sociedades desapareceu a distinção entre “senhorita” e “senhora”, já que nunca houve forma específica para o homem não casado, como se o casamento fosse o destino único e possível para todas as mulheres.

Agora que temos uma mulher na presidência da República, e não o tucano com cara de vampiro que se tornou o apóstolo da direita mais conservadora, vemos que o Brasil ainda está longe da feminização da língua ocorrida em outros lugares. Dilma Rousseff adotou a forma presidenta, oficializou essa forma em todas as instâncias do governo e deixou claro que é assim que deseja ser chamada. Mas o que faz a nossa “grande imprensa”? Por decisão própria, com raríssimas exceções, como CartaCapital, decide usar única e exclusivamente presidente. E chovem as perguntas das pessoas que têm preguiça de abrir um dicionário ou uma boa gramática: é certo ou é errado? Os dicionários e as gramáticas trazem, preto no branco, a forma presidenta. Mas ainda que não trouxessem, ela estaria perfeitamente de acordo com as regras de formação de palavras da língua.

Assim procederam os chilenos com a presidenta Bachelet, os nicaraguenses com a presidenta Violeta Chamorro, assim procedem os argentinos com a presidenta Cristina K. e os costarricenses com a presidenta Laura Chinchilla Miranda. Mas aqui no Brasil, a “grande mídia” se recusa terminantemente a reconhecer que uma mulher na presidência é um fato extraordinário e que, justamente por isso, merece ser designado por uma forma marcadamente distinta, que é presidenta. O bobo-alegre que desorienta a Folha de S.Paulo em questões de língua declarou que a forma presidenta ia causar “estranheza nos leitores”. Desde quando ele conhece a opinião de todos os leitores do jornal? E por que causaria estranheza aos leitores se aos eleitores não causou estranheza votar na presidenta?

Como diria nosso herói Macunaíma: “Ai, que preguiça…” Mas de uma coisa eu tenho sérias desconfianças: se fosse uma candidata do PSDB que tivesse sido eleita e pedisse para ser chamada de presidenta, a nossa “grande mídia” conservadora, decerto não hesitaria em atender a essa solicitação. Ou quem sabe até mesmo a candidata verde por fora e azul por dentro, defensora de tantas ideias retrógradas, seria agraciada com esse obséquio se o pedisse. Estranheza? Nenhuma, diante do que essa mesma imprensa fez durante a campanha. É a exasperação da mídia, umbilicalmente ligada às camadas dominantes, que tenta, nem que seja por um simples -e no lugar de um -a, continuar sua torpe missão de desinformação e distorção da opinião pública.

[Palmas para a reflexão de Marcos Bagno. O texto foi publicado originalmente na revista Carta Capital.] Retirado do blog SERENDIPITIES.

Materia cedida por Sandra Virgínia P. Evangelista (advogada do CRM)

CRM se reúne com a Coordenadoria da Polícia Civil

Aconteceu, na sexta-feira, dia 28 /01/2011 a segunda reunião do CRM na Delegacia Regional de Polícia (Senhor do Bonfim) com a presença do Dr. Felipe Néri, Coordenador da 19ª COORPIN. A reunião teve por objetivo o envolvimento da Rede de Apoio e Atenção à Mulher na discussão do alto número de queixas feitas por mulheres naquela Depol contra seus agressores.

Segundo o Dr. Felipe o número de queixas registradas por mulheres ultrapassa a média de 80% de todas as ocorrências registradas na Delegacia. Em comentário a este assunto, o investigador Gener nos informou que o número de queixa feito por mulheres só fica abaixo do número de registro por perda de documentos.

Para Dr. Guerra, Delegado Plantonista, que também participou da discussão – o Estado precisa ser mais presente no aparato da Lei Maria da Penha frente o amparo das mulheres queixosas no retorno ao lar. “Após dá a queixa a mulher volta para casa sabendo que vai se deparar com o agressor, que possivelmente, vai estar ainda mais violento”, disse o Delegado. “Ela não tem para aonde ir. A queixa dada não impede o agressor de matá-la quando esta retornar ao lar”. Completou.

Espantosa, foi a coincidência dos registros feitos naquela data: cinco mulheres estiveram na Depol, naquele dia, dando queixa de seus companheiros por agressão física.

“Trabalho em outras Depol, contudo, em tantos anos de trabalho, nunca registrei tantas queixas de mulheres vítimas de agressão por seus companheiros”, afirmou um agente, ao qual não será revelado o nome. “Tem algo errado com os homens desta cidade”, concluiu o plantonista.

Diante da afirmação do agente, o CRM tem uma única certeza: é necessário e urgente um trabalho de Rede que envolva todos os seguimentos da segurança pública, saúde e educação para que se possa amenizar a dor destas mulheres e se faça cessar o ciclo de violência doméstica ao nosso derredor.

A reunião teve a participação do CRM (Centro de Referência da Mulher, CRÁS (Centro de Assistência Social) e Polícia Civil. A primeira aconteceu em dezembro de 2010 com as presenças do CMDM (Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher) e da Delegada, Bel. Cristina.

No dia 07 de fevereiro, em retorno àquela Depol, a coordenadora, juntamente com advogada do CRM, observaram mais uma vez as possibilidades e condições de trabalho e estão no aguardo de uma resposta do Dr. Felipe Neri para realizar um trabalho de conscientização e mobilização com as mulheres queixosas.

A próxima reunião está agendada para o dia 10 de fevereiro.

Por: Maria José