quinta-feira, 28 de julho de 2011

2º dia do Seminário de Mobilização das Mulheres rende boas propostas

Foi satisfatório o saldo do segundo dia do Seminário de Mobilização do TPNI que aco
nteceu nesta terça-feira (26) no auditório da Câmara de Vereadores de Senhor do Bonfim. O evento que iniciou ontem congrega o Projeto Encruzilhada de Direitos – Raça, Gênero e Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres Negras da Bahia e tinha como objetivo reunir representantes dos Movimentos Sociais do Piemonte Norte do Itapicuru para o debate sobre Direitos das Mulheres.

Segundo Maria José Canário, coordenadora do Centro Territorial de Referência das Mulheres (Mãe Sulinha), nesta terça os mais de 70 representantes dos movimentos sociais que estiveram presentes no evento, apontaram as principais carências relacionadas à política de direitos do gênero.

“Além das conferências, a criação de organismos de políticas para a mulher, como no caso as secretarias, foram os principais pontos discutidos” – informou.

Ainda de acordo com Maria José, em todo o Território nenhum dos municípios tem organismos que desenvolvam exclusivamente ações para a Mulher. “Isso significa que o Centro de Referência Mãe Sulinha está fazendo política sozinho, porque tudo o que temos no Piemonte é o Conselho da Mulher, apenas um, o de Senhor do Bonfim” – acrescentou.


Compromisso – Para resolver a problemática foi estabelecido durante o Seminário uma estratégia: todos os representantes das instituições presentes terão como missão, de agora em diante, sensibilizar os gestores dos nove municípios do Piemonte Norte para que neles sejam desenvolvidos os conselhos e as secretarias da mulher. Além disso, sugeriu-se que a manutenção do Centro de Referência que funciona em Senhor do Bonfim seja partilhada entre os demais municípios.


Comissão – Na linha de frente deste compromisso estará a Comissão de Mobilização Territorial que será formada em breve. “Vamos convocar os municípios e vamos formar essa comissão que tem a obrigação de levar todos os conhecimentos adquiridos para sensibilizar os gestores e com isso, criar os organismos de defesa das mulheres”.

Outras questões – Também foram consideradas as propostas de trabalhar no ambiente escola

r a questão de gênero e de raça, a discussão sobre violência doméstica e violência familiar, como também, debater nas instituições de interesse a lesbofobia e a homofobia.

Envolvimento – Ao final do evento, todos se reuniram em um roda de avaliação e compartilharam suas impressões sobre o encontro. Para Maria José que está à frente do CRM o balanço foi positivo. “Senhor do Bonfim participou muito bem, nunca havíamos vivenciado um evento dessa natureza. Muitas organizações participaram: Creas, Cras, órgãos governamentais. A OAB participou pela primeira vez de um evento nosso. As pessoas estiveram aqui com o compromisso de se conscientizar” – concluiu.
Governo Cuidando da Nossa Gente Assessoria de Comunicação

26/07/2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Mulheres dialogam sobre seus direitos em Seminário de Mobilização



Neste 25 de julho, quando celebramos o dia Latino-Americano e Caribenho de luta das mulheres negras no Brasil, a convocaçao de uma nova conferência de Plíticas para as mulheres, e, quando as companheiras aqui do TIPNI, estão vivendo a experiência do primeiro ano de existência do Centro Territorial e Referência da Mulher Mãe Sulinha", nós, do projeto encruzilhada de direitos aproveitamos a oportunidade para nos encontrarmos em Senhor do Bonfim para a fase de Mobilização e Mapeamento ds políticas, que estão acontecendo neste Território de/para/com as mulheres levantando o que ainda está na agenda para acontecer: as demandas locais e do territoriais (Vilma Reis. Coord. CEAFRO). 
 Mulheres do Piemonte Norte doItapicuru dialogam sobre seus direitos em Seminário de Mobilização
As estatísticas revelam que a Bahia ocupa o 3º lugar em número de chamadas ao serviço 180, que atende denúncias de violência contra mulheres. Preocupada em erradicar os males que convergem para este dado negativo, a coordenação do Projeto Encruzilhada de Direitos – Raça, Gênero e Enfrentamento à Violência contra as Mulheres Negras da Bahia está promovendo em todos os territórios de identidade do estado, o Seminário de Mobilização: Diálogos com os Movimentos de Mulheres do Território. Os seminários fazem parte do Programa de Educação para a Igualdade Racial e de Gênero (Ceafro) desenvolvido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) que também promove a Campanha pelo fim da violência contra as mulheres negras no estado.
Em Bonfim – Neste dia 25 de julho, entidades de apoio e defesa aos direitos da mulher dos municípios que congregam o Piemonte Norte do Itapicuru participaram do Seminário de Mobilização que aconteceu na Câmara Municipal de Vereadores de Senhor do Bonfim. O evento contou com o apoio do Centro de Referência da Mulher de Bonfim (Mãe Sulinha) e reuniu representantes do Cras, Creas, Projovem, Conselho da Mulher, Movimento Quilombola e Pequenas Agricultoras dos municípios de Campo Formoso, Jaguarari, Filadélfia, Antônio Gonçalves, Andorinha e Pindobaçu.

“Nós estamos desenvolvendo este projeto desde 2008. Esta primeira etapa envolve 15 territórios, mas resolvemos priorizar cinco casos exemplares na Bahia com experiências em municípios que chamam atenção por conta da luta que as mulheres têm travado para garantir as políticas de enfrentamento à violência, de autonomia econômica e também de outras políticas que possam verdadeiramente amparar as mulheres, não como um favor, mas como um entendimento de que o estado tem a responsabilidade de garantir nossa independência, nossa vida longe da violência” – explicou a socióloga Vilma Reis, coordenadora do Ceafro.

Assuntos – Na pauta do encontro estavam:

a apresentação do Projeto Encruzilhada, informes sobre o Pacto Estadual de Enfrentamento à violência na Bahia e sobre a Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres, além de trabalho em grupo com o objetivo de identificar as necessidades de políticas públicas no Território e escolha da Comissão de Mobilização Territorial.

No sentido do fortalecimento – De acordo com Vilma Reis, o Projeto Encruzilhada faz a mobilização política nos territórios no sentido de fortalecer a luta do gênero. “Às vezes você tem uma cidade como Senhor do Bonfim, que tem uma política forte, que está acontecendo, mas há outras cidades no mesmo território em que as mulheres (da cidade e do campo) não têm nenhum amparo (não tem Delegacia da Mulher, não tem funcionamento da Defensoria Pública) e o que fazemos é mobilizá-las e formá-las para as demandas” – acrescentou.

O Foco – Apesar da luta ter como bandeira a defesa dos direitos da mulher em sentido amplo, a mobilização promovida pelo projeto tem priorizado a causa das mulheres negras da Bahia, que representam 80% da população. Desse modo, a Encruzilhada de Direitos está dialogando com as mulheres das comunidades quilombolas e das cidades no intuito de orientá-las quanto aos seus direitos. “Se tivermos um projeto que chega a 80% da população ele é vitorioso. Vamos colocá-las em evidência e fortalecer os grupos historicamente em desvantagem” – concluiu a coordenadora do Ceafro.

No evento – Estiveram presentes, compondo a mesa de abertura do seminário: o secretário de Administração de Senhor do Bonfim George Dionísio, representando o prefeito Paulo Machado, Raimundo Freitas (Agricultura), representando o TPNI, o assessor jurídico da Prefeitura de Bonfim Hildalino Magalhães e o diretor de Relações Institucionais do município, José Gonçalves, Dária Cristina do Conselho da Mulher, Louisa Huber do Projeto Encruzilhada de Direitos, Rita de Cássia, representante do Movimento das Pequenas Agricultoras e Raiza Ribeiro, representante do Movimento Quilombola de Campo Formoso.

Do dia 25 de julho - O Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingo, República Dominicana. Estipulou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. Desde então, sociedade civil e governo têm atuado para consolidar e dar visibilidade a esta data, tendo em conta a condição de opressão de gênero e racial/étnica em que vivem estas mulheres, explícita em muitas situações cotidianas.
Governo Cuidando da Nossa Gente
Assessoria de Comunicação
Senhor do Bonfim-BA
25/07/2011







quarta-feira, 20 de julho de 2011

Felicidade tem suas limitações

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

 
Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola, pagar faculdade, dar um carro e ainda bancar o combustível é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode, significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito, e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.

 
Crescer é compreender que o fato de a vida sem falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

Texto de Elaine Brum - Jornalista, documentarista.
Matéria cedida por Sandra Evangelista

terça-feira, 12 de julho de 2011

CRM participa do Projeto "Quicé Cidadania"


O Centro de Referência da Mulher “Mãe Sulinha” participou nesta quarta-feira (07) da 4ª edição do Projeto Quicé Cidadania que reuniu ações do Governo Cuidando da Nossa Gente, a Associação de Moradores e empresas públicas. O evento que aconteceu durante todo o dia na Escola Municipal Professora Judite Ferreira tinha como objetivo prestar diversos serviços básicos aos moradores e comemorar seus 09 anos de existência.

O evento iniciou por volta das 9h com o hasteamento das bandeiras do Brasil e da Bahia pelos secretários Andreilton Barbosa (Meio Ambiente) e George Dionísio (Administração). O grupo de dança “Quarteto Dance” de Quicé também abriu as atividades.

O Centro de Referência da Mulher participou do evento com a assistente social e advogada para esclarecer informações junto às mulheres sobre a incidência da violência doméstica. Foram exibidos vídeos e ministrada palestra sobre violência doméstica e familiar além de esclarecimento de duvidas e atendimento no local.