
Depois de uma experiência sofrida a pessoa, talvez se sinta a mais infeliz das mortais e fique muito na retaguarda. Dizem que o melhor ataque é a defesa, pensa. Mas será que é certo ficarmos nos defendendo sempre de coisas que nem sabemos se vão ser boas ou ruins? Será que é certo deixarmos de viver emoções, que podem ser saudáeis, por medo do futuro?
Claro que depois de certa idade, e de ter vivido certas experiências, nós ficamos mais seletivas. Escolher com algum cuidado nossos parceiros não é errado; errado é quando disfarçamos os medos adquiridos ao longo dos relacionamentos, excluindo qualquer possiblidade de um recomeço, por achar que essa ou quela pessoa não é a ideal e vivemos sob a ilusão de que irá aparecer o tão idealizado homem dos sonhos. Afinal, pensamos que se já sofremos tanto: então agora nada mais merecido do que ter ao nosso lado alguém do jeitinho que sempre idealizamos! Mas, a vida não é assim, não se fabrica pessoas de acordo com as especificações impostas pelo cliente. Os relacionamentos para realmente darem certo precisam ser baseado no amor, no respeito e na compreensão de ambas as partes. Precisamos aprender a lidar com os defeitos do outro, até porque para convivermos com as boas qualidades não é preciso de amor.

Enfim, tentar excluir das nossas vidas emções fortes pela simples aproximação de alguém que nos deseja e nos atrai é o mesmo que deixarmos de viver. Portanto, permita-se e tente outra vez!
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