segunda-feira, 18 de abril de 2011

INSTITUTO AVON APRESENTA SEMINÁRIO EM SALVADOR-BA


INSTITUTO AVON APRESENTA:

SEMINÁRIO NÃO VIOLÊCIA DOMÉSTICA


INTRODUÇÃO
A complexidade dos seres vivos atende a duas forças que operam sempre juntas: a autoafirmação e a integração. A primeira possibilita a expressão da identidade; a segunda, o reconhecimento da nossa dependência de uma ordem maior à qual pertencemos. O que ameaça a convivência inviabiliza a própria vida.

A história demonstra que conhecimentos e comportamentos plenamente aceitos no passado hoje se revelam falsos e inaceitáveis. É nesse cenário que se inscreve o fenômeno da violência, e é nele que a AVON apresenta o Programa Fale sem Medo. No seminário “Não Violência Doméstica” a Avon apresenta os fundamentos que sustentam dinâmicas sociais e familiares pautadas na dominação, apropriação e abuso de poder e aquelas outras comprometidas com a parceria, a cooperação e o respeito.

Os relacionamentos construídos a partir desses dois modelos oferecem realidades diametralmente opostas. Como exemplos podem ser citados as mudanças culturais e as dinâmicas sociais que foram conquistadas sem o uso da violência:
• A independência da Índia por Gandhi;

• A conquista dos direitos civis para os negros nos Estados Unidos, por Martin Luther King;

• O fim do apartheid na África do Sul, por Nelson Mandela;

• O movimento das Diretas já no Brasil.


JUSTIFICATIVA
A violência e a criminalidade no Brasil cresceram substancialmente a partir da década de 1980. De um patamar de 11,7 homicídios por 100mil habitantes em 1980, a taxa elevou-se para 27 homicídios por 100 mil habitantes em 2000. Tais índices ficam abaixo apenas da Colômbia e da Rússia, com a taxa de mortalidade por homicídio tendo crescido aproximadamente 130% nesse período no Brasil.


HISTÓRICO DA VIOLÊNCIA
Autoritarismo, dominação, controle, competição e acumulação são os atributos valorizados pelos modelos patriarcais vigentes na cultura ocidental. E, ao longo da história, é esse o repertório disseminado na educação escolar e nas relações familiares. Mas é possível optar por modelos de parceria, voltados para o compartilhamento, o respeito, a cooperação e a sinergia.

A violência não é um direito, mas uma violação de direitos. É possível recorrer a alternativas assertivas para enfrentar conflitos. Mediação, negociação, busca de consenso podem ser utilizados como instrumentos eficazes em situações adversas do cotidiano. A ética como fundamento da convivência e as contribuições da Lei Maria da Penha para reflexão sobre questões de gênero e educação para a cidadania.
SUGESTÃO E CONCLUSÃO
Socializar o conhecimento e a experiência é socializar o poder e, em conseqüência, gerar equidade e solidariedade. Criação de redes de informação, proteção e enfrentamento à violência doméstica por meio de ações articuladas. Partilha de sonhos, projetos e mapas de futuro formam uma rede de interação, onde são possíveis as trocas afetivas e efetivas que viabilizam a renovação e autodeterminação da vida em comunidade.

O Centro de Referência da Mulher e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Senhor do Bonfim-BA marcaram suas presenças no evento a convite da própria instituição. desta forma, agradecemos a Instituição promotora do evento, pela oportunidae concedida do ser e fazer parte do evento, quanto a Prefeitura Municipal de Senhor do Bonfim pelo apoio e condução ao acontecimento.


Nenhum comentário:

Postar um comentário